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Publicado em 02 de maio de 2025
Gazeta do Povo

Mercado reduz expectativa de inflação para este ano, mas expressa atenção em 2026

Os analistas do mercado financeiro apontaram uma nova queda da expectativa de inflação para este ano em 5,55%, de acordo com o Relatório Focus divulgado nesta segunda (28). O boletim do Banco Central mostra uma redução de 0,02 ponto percentual na comparação com a semana passada e de 0,1 no reportado há um mês.

Para os agentes do mercado, essa nova redução é reflexo da política de juros mais restritiva do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve elevar novamente a taxa básica Selic na próxima reunião de maio.

No entanto, há uma cautela no mercado de que a inflação ainda está alta acima do teto da meta, de 4,5%, e já ultrapassando na previsão para 2026 (veja na íntegra):

 

Nos demais indicadores reportados pelo Focus nesta semana, se mantém a expectativa para que o PIB brasileiro cresça 2% neste ano, 1,7% em 2026, e 2% em 2027 e em 2028.

O câmbio do dólar deve permanecer em uma média de R$ 5,90 em 2025, subindo para R$ 5,95 em 2026 e caindo para R$ 5,86 em 2027 e em 2028 a R$ 5,85.

 

Selic

Já a taxa básica de juros, que atualmente está em 14,25%, deve terminar o ano em 15% e começar a recuar a partir de 2026:

 

“O Boletim Focus desta semana traz um sinal de que o combate à inflação começa a ganhar tração, mas a manutenção de uma Selic elevada ainda é necessária para evitar surpresas. Em um cenário de risco fiscal elevado e incertezas externas, a expectativa é de que o crescimento econômico seja moderado, favorecendo setores mais resilientes e dependentes do mercado interno, como o de serviços às famílias”, explica o economista André Matos, CEO da MA7 Negócios.

Já Sidney Lima, analista CNPI da Ouro Preto Investimentos, vê a necessidade da autoridade monetária manter a atenção às políticas econômicas e fiscais no país.

"O cenário aponta para uma economia brasileira em crescimento moderado, com inflação sob controle, mas ainda exigindo atenção às políticas econômicas e fiscais que possam impactar o ambiente de negócios e investimentos”, pontuou.

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